
“É uma situação que preocupa a igreja e nos interrogamos o porque desse grande número de suicídios. Não temos uma explicação pra isso, mas creio que a situação em que o povo da região vivem, seus problemas, a falta de oportunidade de uma vida mais estrutura, e tudo isso vai criando um sentimento de impotência e a cair num estágio de depressão, e para o suicídio é um caminho muito perto”, destacou o bispo.
Para o bispo, os dias de hoje a desvalorização familiar pode concorrer para a perda da esperança e o sentido da vida. “Eu acredito que são muitas as causas, problemas financeiros, afetivos, angústias, problemas psicológicos e certamente, a desestruturação da família concorre também, para que as pessoas se sintam fragilizadas, sem conseguir vislumbrar o sentido a esperança. Quando a pessoa perde a esperança, aí não ver mais sentido para a vida”, finalizou.