quarta-feira, 13 de março de 2013

Primeira votação do segundo dia de conclave revela fumaça preta no Vaticano .


Fumaça preta no Vaticano. Esta foi a cena na tarde desta quarta-feira (13), manhã no Brasil. O sinal significa que o novo papa ainda não foi eleito.


Sinal na chaminé foi o mesmo do primeiro dia de votação, informando que papa ainda não foi eleito. Foto: Reuters

Eram por volta de 7h40 da manhã quando o sinal foi apresentado. Foram duas sessões de votação, e o resultado foi a negativa em relação a um nome de consenso. Os cardeais permanecem reunidos e irão realizar uma pausa para almoçar. Após a refeição, reiniciarão a votação.

Estão previstas no máximo mais 2 sessões ainda neste segundo dia de Conclave. Caso a fumaça branca não seja vista saindo da chaminé da Capela Sistina, ficará para a próxima quinta-feira (14) mais rodadas de votação silenciosa.

Segundo dia de conclave com até quatro votações para eleição do Papa


Os 115 cardeais reunidos desde terça-feira em um histórico conclave terão nesta quarta-feira o primeiro dia pleno de votações, duas pela manhã e duas à tarde, para a eleição do sucessor de Bento XVI.
Depois da fumaça negra de terça-feira, que anunciou ao mundo que nenhum cardeal havia obtido os votos necessários na primeira votação, os cardeais passaram a primeira noite na Casa Santa Marta, a cômoda mas sóbria residência do Vaticano onde permanecerão hospedados durante todo o conclave, que tem duração incerta.
Eles seguiram, a pé ou de micro-ônibus, para a Capela Sistina, onde passarão o tempo necessário, ao ritmo de quatro votações por dia, para a escolha do novo líder dos quase 1,2 bilhão de católicos do mundo.
Ao fim de cada sessão, por volta das 12H00 (8H00 de Brasília) e das 18H00 (14H00 de Brasília), os olhos do mundo voltarão a observar a chaminé situada à direita da basílica de São Pedro para a nova fumaça, branca no caso de eleição do novo Papa e negra para um resultado indefinido.
Sem um favorito claro, analistas citam vários nomes, como o italiano Angelo Scola, o brasileiro Odilo Scherer, o canadense Marc Ouellet e o americano Timothy Dolan.
Mas também apontam que se o conclave levar mais tempo do que o estimado, existe a possibilidade de que algum nome que não figurou entre os favoritos acabe como o eleito, lembrando o ditado de Roma: "quem entra Papa no conclave sai cardeal".
Nos últimos 100 anos, no entanto, nenhum conclave superou cinco dias.
Há oito anos, Bento XVI, que renunciou inesperadamente em 28 de fevereiro por "falta de forças", foi eleito no segundo dia, após quatro votações.